CBDS marca presença na Reatech 2022
Entre os dias 1º e 4 de setembro, a cidade de São Paulo sediou a 17ª edição da Reatech, maior evento do setor de reabilitação e acessibilidade da América Latina. E a equipe da Confederação Brasileira de Desportos de Surdos (CBDS) marcou presença no evento, em mais uma parceria com o ICOM-Libras.
No dia 1º/9, a presidente da CBDS, Diana Kyosen, abriu a programação de palestras no estande do ICOM-Libras, e falou sobre a estrutura da confederação, destacando a história e a relevância da CBDS para a comunidade surda em todo o Brasil.
Diana Kyosen após palestra no estande do ICOM-Libras na Reatech (Foto: Divulgação | CBDS)
"Estou muito feliz por essa oportunidade de participar desse evento tão importante que é a Reatech. Ainda mais podendo contar um pouco da história da CBDS, destacando as lutas e conquistas de quase 38 anos de existência", declarou Diana.
No sábado, dia 3 de setembro, foi a vez dos surdoatletas Stefany Krebs (Futebol) e Romailson Santana (Atletismo), além do diretor de esportes, Igor Valério, compartilharem um pouco de suas histórias.
Stefany durante sua apresentação na Reatech (Foto: Divulgação | CBDS)
Um dos principais nomes do desporto de surdos no Brasil, Stefany Krebs foi a primeira jogadora surda a integrar a equipe feminina do Palmeiras. Durante o evento, ela teve a oportunidade de contar detalhes da sua trajetória para um grande público que esteve no estande do ICOM para acompanhar esse encontro. "É sempre bom poder participar de eventos assim, de contato com as pessoas, e poder mostrar que o desporto de surdos também têm atletas de alto rendimento. Agradeço tanto a CBDS quanto ao ICOM por essa oportunidade de mostrar a minha história", declarou Krebs.
Romailson durante sua apresentação na Reatech (Foto: Divulgação | CBDS)
Na sequência, Romailson Santana também palestrou para o público, ocasião em que ele pôde contar detalhes sobre sua trajetória e conquistas. "Eu me sinto muito feliz por mostrar minha história, falar das minhas medalhas, porque assim todos podem saber mais do desporto de surdos e que nós também somos atletas de alto rendimento. Terminar a Deaflympics, realizada no Brasil, como o 6º melhor do mundo, por exemplo, é muito grande para mim e sei que posso chegar ainda mais longe com o apoio da CBDS e dos patrocinadores", descreveu Romailson, que esteve acompanhado de seu treinador David Alisson.
David, Romailson, Igor e Stefany na Reatech (Foto: Divulgação | CBDS)
O diretor de esportes, Igor Valério, também palestrou e falou sobre a importância da CBDS, destacando o patrocínio das Loterias Caixa, o apoio das Federações e as escolinhas de esportes. "A CBDS conta com 138 entidades filiadas em todo o Brasil. São mais de 5 mil atletas. E estamos fazendo muitas coisas para melhorar a base, com as escolinhas de esportes, que só foram viabilizadas graças ao patrocínio das Loterias Caixa. Assim poderemos acreditar em um futuro muito promissor para o desporto de surdos no Brasil", concluiu Igor.